Foi aprovada no país a aplicação da terceira dose da vacina contra Covid-19, chamada de dose de reforço.
Essa campanha terá início na segunda metade de setembro. Porém, em alguns estados ela já começou a ser aplicada em idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas (com baixa imunidade).
Segundo o Ministério da Saúde, dados de julho mostram que os resultados da vacina apresentaram uma queda de mais de 40% em casos de óbito pela doença em apenas um mês.
Como funciona a vacina?
A vacinação é uma ação preventiva à saúde, com ela somos capazes de evitar diversas doenças imunopreveníveis. Além de que, é possível evitar a contaminação e até mesmo a morte.
Contudo, há uma grande controvérsia quanto à vacinação e muitos deixam de tomar suas doses, pois acham que não é seguro, nem mesmo eficaz. Porém, isso não é verdade.
É certo que a vacina é feita com microrganismos da própria doença. Porém, ela não é capaz de infectar o corpo, uma vez que esses microrganismos são desativados e mortos.
Isso faz com que o corpo reconheça o vírus e inicie um processo de estímulo de produção de anticorpos, dessa forma, o corpo se torna pronto para combater a doença, caso entre em contato com ela.
A terceira dose é mesmo necessária?
A resposta é sim! Porém, até o momento, as pesquisas indicam que apenas os idosos e pessoas com baixa imunidade precisam desse reforço.
Isso acontece porque, com o passar do tempo, o nível de proteção do corpo reduz e os anticorpos deixam de ser produzidos, fazendo com que essas pessoas estejam em risco.
O anúncio da aplicação da dose de reforço surgiu depois que o número de óbitos de idosos voltou a crescer, e com as novas variantes da doença como a Delta e a Gama Plus, essa ação tornou-se mais que necessária.
Ainda não existe uma resposta concreta se toda a população precisará tomar a terceira dose.
Segundo a médica Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), os profissionais que trabalham na saúde, mais jovens, que se vacinaram na mesma época que os idosos não apresentaram uma queda na imunização.
Além dessa campanha de reforço na imunização, o Ministério da Saúde anunciou também a redução do intervalo entre as doses da Pfizer e Astrazeneca de 12 para 8 semanas.
Como a Farmacologia pode ajudar?
Com a legalização para aplicação de vacinas em farmácias, clínicas e consultórios, os profissionais que trabalham nesse ramo precisam estar altamente preparados para poder exercer a imunização.
Então, é de suma importância que os farmacêuticos tenham a capacidade e habilidade para prestar serviços de vacinação em estabelecimentos de saúde.
Sendo assim, o curso de Farmacologia é uma excelente área para investimentos, visto que o mercado da saúde pública tende a aumentar com o envelhecimento da população e com o surgimento de novas doenças.
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