O câncer do colo do útero é o quarto tipo mais comum da doença que afeta as mulheres. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), em 2020, o Brasil teve 16.590 novos casos da doença.
A saúde íntima feminina é altamente importante, porém, é pouco levada em consideração por conta do tabu criado em volta disso.
Só em 2019 a doença matou cerca de 6.596 mulheres, por isso, deve haver uma conscientização e maiores estudos sobre o caso.
Citologia ginecológica
Esse exame, também conhecido por papanicolau, exame citológico, colpocitológico ou citologia oncótica, é o principal meio de identificar o câncer de colo do útero, e ele deve ser feito rotineiramente em toda mulher a partir dos 25 anos que já iniciaram a atividade sexual.
O teste é realizado com a intenção de detectar qualquer tipo de alteração nas células do colo do útero.
Como já vimos em algumas postagens anteriores (e se você não viu é só clicar aqui) a citologia é o estudo e a análise das células, a fim de rastrear qualquer alteração no comportamento e na estrutura das mesmas.
Por isso, é o exame mais indicado para o diagnóstico precoce do câncer.
Assim que o exame estiver pronto, caso seja notada alguma alteração nas células é importante realizar outro exame para saber se há presença de HIV. Isso porque, a citologia ginecológica não identifica o agente da doença.
Recomendação para o exame
É muito comum que as mulheres tenham dúvidas quanto à preparação para o exame. Por isso, aqui vai uma lista para te ajudar a realizar o exame sem que nada possa atrapalhar.
- Não ter relações sexuais, mesmo com camisinha, nos dia anterior ao exame;
- Evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame;
- Não realizar exame ginecológico com toque, ultrassonografia transvaginal e/ou ressonância magnética da pelve;
- Não realizar o exame no período em que estiver menstruada.
Todas essas ações acima provocam mudanças na estrutura de suas células, por isso o exame pode mostrar um resultado alterado.
Outra recomendação é fazer o exame com um profissional altamente capacitado e de confiança, pois, a citologia ginecológica normalmente é indolor, mas pode causar certo desconforto.
O Farmacêutico Citopatologista
O profissional que atuará na citologia ginecológica deve ser altamente capacitado para realizar o exame.
Ele deve estar apto para recolher as amostras, analisar e dar um diagnóstico plausível, sem comprometer a saúde da mulher.
Por isso, é muito importante que o farmacêutico citopatologista tenha uma especialização de qualidade.
Pós-graduação na IEPG
A IEPG oferece um curso de pós-graduação de Citologia clínica, para formar profissionais altamente capacitados e prontos para o mercado de trabalho.
No curso, o aluno poderá assumir as responsabilidades técnicas pertinentes aos laudos citológicos, terá a capacidade crítica e reflexiva para a formulação de laudos de diferentes amostras, terá contato com as novas interfaces moleculares e seus impactos na citologia clínica, entre vários outros.
Sem contar que, 50% das aulas são práticas, para que eles terminem o curso prontos para atuar na área.
A saúde feminina é muito importante, e a IEPG forma profissionais capacitados para poder cuidar bem de você!
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